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Candidatura para o "Querido mudei a cozinha"

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Glossário de termos

Para os nossos leitores fica aqui um "esmiuçar" de alguns termos ligados a amputação de membros:

Amputação é a perda de um membro, ou parte dele, caracterizado pela perda ou comprometimento do osso, do feche neurovascular, do tecido muscular, das funções do membro, das sensações distais, refletindo sobre a imagem corporal e desempenho funcional” (Spencer, 2000).

A maioria das amputações resulta de trauma, doença vascular periférica (DVP), doenças vasoespasticas periféricas, infecções crônicas, lesões químicas, térmicas ou elétricas e tumores malignos ou de acidentes, muitos deles de cariz rodoviário. A decisão de amputar um MS pode ocorrer em resultado de uma lesão grave ou completa do plexo braquial.

As amputações dos membros superiores ocorrem em menor número que as dos membros inferiores, provavelmente por serem estas últimas ocasionadas por grande número de alterações vasculares.

Amputação funcional - É a amputação necessária, com o objetivo de proporcionar o melhor potencial para a reabilitação e eventual protetização, esta deve ser funcional e dar atenção distinta aos diferentes tecidos.

Candidatos ao uso de protése - A idade da pessoa, o estado clínico, o nível de amputação, a cobertura de pele, a condição da pele, o estado cognitivo e o desejo de uma prótese são fatores importantes ao tomar a decisão.

A informação sobre prótese e o programa de reabilitação devem ser providenciados antes da amputação, quando possível porque depois os medicamentos e a ansiedade podem interferir na capacidade da pessoa de processar novas informações. Uma discussão em equipe que inclua o paciente é vital para determinar se será feito uma prescrição para prótese ou não.

PROBLEMAS MAIS COMUNS RELATIVOS AO COTO DE AMPUTAÇÃO

· Sensação fantasma – os pacientes com amputação adquirida têm alguma forma de sensação fantasma que pode ser definida como experiência não-dolorosa na parte amputada. Essa sensação é máxima num curto período após a amputação, tendo sua intensidade diminuída com o passar do tempo, porém em alguns casos pode persistir por toda vida.

Pode ser difusa ou localizar-se em um determinado território correspondente a um nervo periférico.

· Dor fantasma – Atinge cerca de 5%da população amputada, sendo que alguns autores referem que aproximadamente 75% sentem essa queixa em algum período após a amputação. Pode se usar remédios e técnicas de relaxação para o controle da dor.

· Dor no coto de amputação – pode ser causada por má distribuição de força no encaixe (socket) da prótese, por pressões excessivas aplicadas sobre tecidos moles ou ainda decorrentes de neuroma doloroso.

· Neuroma doloroso – o tecido seccionado pode formar um neuroma (é uma inflamação de um nervo constituído pelo depósito de células e fibras nervosas na extremidade do nervo amputado gerando dor intensa) que pode tornar-se doloroso se estiver em contato com a pele.

· Alterações dermatológicas – causados por processo alérgico e falta de hidratação.

· Espículas ósseas – (proliferação óssea a partir da manipulação do periósteo na extremidade do coto) formado por coto mal revestido com tecido, quando causador de dor ou resultem em drenagem requerem cirurgia.


Para mais informação acerca da amputação de membros podem consultar http://tocupacional.wordpress.com/2008/08/10/amputados-de-membros-superiores-mmss/ (um excelente blog acerca da terapia ocupacional e cuja autora é Eliana Queiroz)

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Acerca de mim

Lisboa/ Vila Real, Camarate/ Mondrões, Portugal
Como já se aperceberam, a minha situação infelizmente é muito complicada, tenho um longo e árduo caminho pela frente, caminho esse cheio de grande dificuldades, não só a nível físico como também financeiro, por isso peço ajuda a quem estiver interessado em contribuir com alguma coisa, por pouco que seja, para esta minha nova realidade...